Partidos: a mentira aos portugueses


O que se passou na Assembleia da República com a aprovação da lei do financiamento dos partidos é algo que ultrapassa o surrealismo da razoabilidade. Nenhum dos partidos sai bem numa fotografia que se pretende transparente. Os partidos são compostos por cidadãos, eleitos democraticamente, e  em quem, para o bem e para o mal, depositamos confiança para nos defenderem. O mínimo que devem fazer é serem honestos com a casa que lhes paga o ordenado. A mesma casa financiada por todos nós, com o dinheiro do nosso suor. E é triste quando se tenta aprovar uma lei pela «calada da noite». Mais triste ainda é um Presidente - que gosta tanto de intervir na ação legislativa - ter ficado refém de uma situação que coloca todos os agentes políticos nacionais numa teia de interesses que há muito conhecemos. 

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